No Brasil, 100
milhões de pneus velhos estão espalhados em aterros, terrenos baldios, rios e
lagos.
Sua principal matéria-prima, a borracha
vulcanizada, mais resistente que a borracha natural, não se degrada facilmente
e, quando queimada a céu aberto, contamina o meio ambiente com carbono, enxofre
e outros poluentes. Esses pneus abandonados não são apenas um problema
ambiental, mas também de saúde pública, pois acumulam água das chuvas, formando
ambientes propícios a disseminação de doenças como a dengue e a febre amarela.
Para deter o avanço desse lixo, é
preciso reciclar.
A trituração de pneus para uso na regeneração da
borracha, mediante a adição de óleos aromáticos e produtos químicos
desvulcanizantes consiste num dos principais mercados para a reciclagem desse
material. Com a pasta resultante desse processo, as indústrias produzem tapetes
de automóveis, solados de sapatos, pisos industriais e borrachas de vedação.
Outra forma bastante usual para destinação final
de pneus "insersíveis", após serem triturados ou picotados, é a sua utilização
como combustível alternativo para o processo produtivo da indústria de
cimentos.
Além disso, o pó gerado na recauchutagem e os
restos de pneus moídos podem ser aplicados na composição de asfalto de maior elasticidade
e durabilidade, além de atuarem como elemento aerador de solos compactos e
pilhas de composto orgânico.
Os pneus inteiros são reutilizados em
pára-choques, drenagem de gases em aterros sanitários, contenção de encostas e
como estrutura em recifes artificiais no mar, visando o aumento da produção
pesqueira.
Texto retirado da Internet
Daniel Fontinele Ferreira






